
em cada dia que se vive, cada segundo
nas voltas que o relógio dá
nas folhas que caem
no sol teimoso que muda de lugar
renovando as sombras
nos campos as lavouras, as sementes
revivem um mar verde que se faz
a colheita alimenta e renova a fome
as gotas solitárias da chuva
juntam-se, na multidão de águaa
brindo caminhos, limpando a terra
lavando os rios
o universo inspira e expira um renovar
faz com braços e pernasa ginástica diária da mudança
curvas de um corpo que busca perfeição
quer beber água pura, fazer travessura
ouvir jazz, sentar-se num canto
e cansado cochilar, ao despertar, renovar.
Fátima N.
imagem*nuno ramos
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