
e eu que sou tão pequena,
desafio o dor, faço dela brinquedo,
mas me queimo, ela é tirana.
dou-lhe flores, quem sabe ela se engana?
não sei onde guardei nossas armaduras.
e nessa vida errante, só queremos dela o riso.
falar dos colibris e tomar absinto.
entorpecer a alma e deixar que doa sem doer.
Fátima N.
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