terça-feira, 22 de julho de 2008


sou castelo, inumeras são as dependências,
nos dias que sucedem, nas horas que se vão,
vãos dos dedos, magia do caminho.

as pontes, os fossos que guardam a porta,
que só se abre ao receber uma ordem,
é bem vindo - vem em nome do rei.
dragão de sobreaviso, atento ao aceno.

os guardiões, as quimeras, em prontidão
para varrer do castelo qualquer inimigo,
qualquer ameaça. fecho a porta, o trinco
é pesado, é eficaz.

do alto em total proteção, da janela de pedra,
o olhar que se perde, vastidão de se ver,
e em nada tocar. é prisão, é prisão....


Fátima N.



imagem*alter dimaggio



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