sexta-feira, 9 de abril de 2010
amava caminhar ao entardecer, era como se
a nitidez que o sol insistira durante o dia,
fosse perdendo foco e as pessoas esqueciam
os medos, e então deu-se conta de porque
amava tanto o impressionismo - um tanto
de preciosismo em não definir formas,
de longe pareciam lineares, e de perto: borrões.
ria do que pensava, arriscava pintar mentalmente
o que o sol silhuetava - os artistas nem eram
tão geniais assim - como não?
ao mesmo tempo pensava e justificava para si:
só podia ser o efeito do sol.
Fátima N.
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imagem* paulo a
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