enquanto atiram pedras,
eu planto flores.
nas minhas mãos sinto perfume.
nas suas, o veneno.
abro a janela, dou bom dia ao dia.
você nunca viu o sol.
sou eu que faço meu caminho,
você vive de migalhas.
eu sou a liberdade,
você a fornalha.
eu lhe pergunto:
para que?
_______________
uma pequena ficção:
qualquer semelhança
é mera coincidência.
______________
Fátima N.
imagem* uma nota só
Nenhum comentário:
Postar um comentário