sexta-feira, 9 de abril de 2010



enquanto atiram pedras,
eu planto flores.

nas minhas mãos sinto perfume.
nas suas, o veneno.

abro a janela, dou bom dia ao dia.
você nunca viu o sol.

sou eu que faço meu caminho,
você vive de migalhas.

eu sou a liberdade,
você a fornalha.

eu lhe pergunto:
para que?


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uma pequena ficção:
qualquer semelhança
é mera coincidência.

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Fátima N.


imagem* uma nota só

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