quinta-feira, 8 de abril de 2010




minha poesia que é franzina, um tico de nada,
tenta, menina que é, alentar, dar brilho e esquentar.
na busca das respostas, minha poesia caminha sozinha,
vê ao longe, bem longe mesmo, um muro
olha para aquele muro recoberto de era, parece velho,
parece antigo, parece forte, sim, muito forte,
tudo resistiu, tudo assistiu, esteve o tempo todo lá.
minha poesia se aproxima, tontinha de sonhar.
olha e tenta escalar, vá minha poesia, vá!
esse muro é o tempo, é ele quem enferruja as dores,
é ele que faz moldura nas saudades,
todo mundo pode fraquejar, só o tempo que não.

Fátima N.

imagem* uma nota só.
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